Monday, January 7, 2019

A Liberdade com Que Deus Nos Fez Livres - A Guerra pelo Arbítrio

E agora, em tua epístola censuraste-me, mas isso não importa. Não estou zangado; antes, regozijo-me pela grandeza de teu coração. Eu, Paorã, não busco poder; procuro somente conservar minha cadeira de juiz para preservar os direitos e a liberdade de meu povo. Minha alma permanece firme nessa liberdade com a qual Deus nos fez livres.
Alma 61:9

A dádiva divina que nos foi dada antes mesmo de nascermos nessa terra foi a liberdade. A liberdade de pensar e agir por nós mesmos. Essa liberdade é também chamada de livre-arbítrio.Antes de nascermos nesse mundo vivíamos em um mundo como espíritos, já dotados de liberdade. Lá fomos apresentados o plano para nosso progresso. Esse plano requeria uma figura central: O Salvador. Segundo as escrituras duas pessoas se voluntariaram para essa posição, e Deus, o Pai, escolheu uma, Jeová (também conhecido posteriormente como Jesus).  O outro que se apresentou era Lúcifer, (também conhecido posteriormente como Satanás) (Abraão 3:22-28, Moisés 4:1-4); ele porém havia sugerido algumas modificações essenciais no plano para que ele fosse o salvador:
  1. Retirar a liberdade (o livre-arbítrio);
  1. O resultado glorioso da salvação universal, seus louros e sua glória fosse atribuído a ele;
  1. E que Deus desse seu lugar a ele.
Segundo o Plano original, nós nasceríamos com um corpo mortal, sujeito a toda sorte de problemas e com a liberdade de fazer maravilhas e cometer as piores atrocidades imagináveis. Por conta dessa liberdade teríamos também a oportunidade de mudar de idéia e nos arrependermos das nossas atrocidades. Para pagar por esses pecados e colocar-nos novamente em condições de progresso rumo à divindade, o salvador sofreria e pagaria por esses pecados.

Lucifer sempre foi muito inteligente e seu plano faz perfeito sentido: retirar a liberdade faz com que os indivíduos não cometam pecados, sem pecados o sofrimento do salvador seria nulo e salvar todo mundo não exigiria esforço algum. Ele resolveu o problema na raiz: a liberdade.


Acontece que Deus gostava da liberdade e sem ela a salvação não teria muito sentido. Seria como dar medalha a robôs programados para correr os 100m rasos após terem corrido todos empatados. Não existe nenhum mérito no robô, mas naquele que os programou. Suas medalhas deveriam ser entregues ao que os programou e não aos robôs. Por isso ele, o programador e salvador, ficaria com toda a honra, louros e glória, já que o resultado da corrida foi criado e possibilitado por ele e não houve qualquer participação dos robôs no mérito de ganhar a corrida. Por outro lado, ninguém perderia a corrida. Essa ideia era muito tentadora.

Muitos desejaram portanto se aliar a Lúcifer e entregar sua liberdade em troca de um céu cheio. Não haveria ninguém que se perdesse no caminho. Claro que da mesma maneira, ninguém chegaria do outro lado, uma vez que sua essência (suas escolhas e sua liberdade de pensar e agir) seriam perdidas em troca. Mas ainda assim, fazia sentido para muitos que a troca valeria a pena: ser um espectador da sua vida, sem tomar nenhuma ação e desfrutar do mais alto grau no céu junto de todos seus amigos e entes queridos para sempre sem ter que correr o risco de não chegar lá.

Iniciou-se uma batalha e o resultado foi que estamos aqui; livres.
Lucifer, agora Satanás, continua com o mesmo objetivo. Talvez por orgulho, quer mostrar que seu plano funciona e continua com o único objetivo de retirar nossa liberdade. Ele usa de diversos artifícios para isso, mas o objetivo claramente é o mesmo: destruir a liberdade com que Deus nos fez livres.

Hoje em nossa sociedade muitas pessoas pregam e pensam a mesma coisa. Elas dizem que as pessoas farão péssimas escolhas e por isso não devem ter o privilégio de escolher. Dizem, por exemplo, que as pessoas não devem ser permitidas ganhar ou acumular riquezas porque é pouco provável que compartilhem seus bens com os pobres. Para resolver esse problema criam-se impostos ou outras maneiras de retirar parte dessa riqueza alheia e distribuí-la para assim forçá-los a realizar a caridade que essas pessoas, se deixadas livres, talvez, não fizessem. Quem recebe a glória da caridade que essas pessoas foram forçadas a fazer? O governante, não o trabalhador. Afinal, o trabalhador não fez nada por aquela ação senão o que o governo lhe impôs a fazer e ele não teve escolha.

Há quem diga até que o próprio Jesus, apoiava esse tipo de "incentivo" para que todos compartilhassem seus bens generosamente. Não. Existe uma única diferença: a liberdade de fazê-lo pela sua própria vontade.

Essas pessoas sugerem criar uma sociedade perfeita, onde todos fazem o que são obrigados por não terem a liberdade para fazer diferente. Essa idéia, como vimos, não é nova.Como resistir então, nessa guerra pela liberdade? Como conservar aquilo que é o bem mais precioso e que continua sendo atacado?

Em sua carta a Moroni, após receber um sermão pelo que Moroni achava ser sua negligência, Paorã disse:
E agora, em tua epístola censuraste-me, mas isso não importa. Não estou zangado; antes, regozijo-me pela grandeza de teu coração. Eu, Paorã, não busco poder; procuro somente conservar minha cadeira de juiz para preservar os direitos e a liberdade de meu povo. Minha alma permanece firme nessa liberdade com a qual Deus nos fez livres. 
E agora, eis que resistiremos à iniquidade, mesmo com derramamento de sangue.  
Submeter-nos-íamos ao jugo da servidão, se isso fosse requisito da justiça de Deus ou se ele nos ordenasse que o fizéssemos. 
Mas eis que ele não manda que nos submetamos aos nossos inimigos, mas que tenhamos confiança nele e ele nos livrará. 
Portanto, meu amado irmão Morôni, resistamos ao mal; e ao mal que não pudermos resistir com nossas palavras, sim, como revoltas e dissensões, resistamos com nossas espadas, a fim de conservarmos nossa liberdade 
Alma 61:9-14 

Busquemos conservar nossa independência! Esforcemo-nos em participar ativamente do cenário civil e político exercendo nossa influência para criar um país onde haja liberdade e educando nossos filhos para que amem a liberdade e a preservem.

Comente de que maneira temos nossa liberdade tem sido atacada e como podemos lutar para mantê-la.

Friday, September 7, 2018

O Estandarte da Liberdade Brasileiro - Independência ou Morte!

A frase que constituiu o Brasil deve ser gravada no coração do povo brasileiro. Ela deve ser o princípio mais central que governa nossas ações como país, como povo e como indivíduos.
Nosso primeiro Hino Nacional entoa o que aconteceu às prévias desse momento histórico: 
Os grilhões que nos forjava da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa:Zombou deles o Brasil.
Hino da Independência

A sofisticação da letra de Evaristo da Veiga que acompanha a música composta pelo próprio Dom Pedro I causa alienação nas pessoas que, desde criança, cantam o hino sem compreender seu significado.

Significado de Perfídia

Ação ou qualidade do que é pérfido, enganador ou traiçoeiro; deslealdade, traição, infidelidade.

Significado de Ardil

Ato ou comportamento sagaz; em que há astúcia.Estratagema que tem o propósito de enganar ou de iludir; armadilha, emboscada, cilada.
Os enganadores traiçoeiros, desleais tentavam (e tentam) construir grilhões (algemas para pés e mãos) para tirar a liberdade do povo brasileiro através de armadilhas e ilusões. Diante dessa situação de instabilidade política e ideológica, das diversas insurgências que passava a Terra de Vera Cruz, Dom Pedro I resolve liderar a unificação do povo brasleiro sobre o estandarte da liberdade.

O Brasil e seu povo desejam ser independentes. Independentes para agir por si mesmos, livres e independentes de um Estado perfidioso que com astuto ardil forja grilhões para seus cidadãos; independentes para agir e não para receber ação. 

Independência (Liberdade) ou Morte! Esse lema central é o que deveria estar hoje no nosso estandarte estrelado. Nosso pendão da esperança deveria conter na faixa branca o ideal central e mais querido do Brasil, a independência de seus brasileiros.

No Livro de Mormon lemos que Amaliquias havia sido bem sucedido em desestabilizar os alicerces da liberdade, vendo isso acontecer o Capitão Moroni rasgou sua capa e escreveu o que ficou conhecido como o Estandarte da Liberdade.

Sim, vemos que Amaliquias, por ser um homem de astutos ardis e um homem de muitas palavras lisonjeiras, incitou o coração de muitos a praticar iniquidades; sim, e a procurar destruir a igreja de Deus e a destruir o alicerce de liberdade que Deus lhes concedera, ou seja, a bênção que Deus enviara à face da terra por amor aos justos.E então aconteceu que quando Morôni, que era o comandante geral dos exércitos nefitas, soube dessas dissensões, ficou irado contra Amaliquias. E aconteceu que rasgou sua túnica e, pegando um pedaço dela, nele escreveu: Em lembrança de nosso Deus, nossa religião e nossa liberdade e nossa paz, nossas esposas e nossos filhos — e amarrou-o na ponta de um mastro. E ele colocou seu capacete e sua couraça e seus escudos e cingiu os lombos com sua armadura; e pegou o mastro em cuja ponta se achava a túnica rasgada (a que ele chamou estandarte da liberdade); e inclinou-se até o solo e orou fervorosamente a seu Deus, a fim de que as bênçãos da liberdade repousassem sobre seus irmãos enquanto restasse um grupo de cristãos para habitar a terra E aconteceu também que ele fez com que o estandarte da liberdade fosse hasteado em todas as torres de toda a terra ocupada pelos nefitas; e assim Morôni plantou o estandarte da liberdade entre os nefitas. 
Alma 46:10-13; 36 

No seu discurso entitulado "Guerra e Paz", Gordon B. Hinckley disse:

Quando uma guerra foi travada entre os nefitas e lamanitas, o registro declara que “(…) os nefitas eram movidos por uma causa melhor, porque não estavam lutando (…) pelo poder, mas lutavam por seus lares e sua liberdade, suas esposas e seus filhos e por tudo que possuíam; sim, por seus ritos de adoração e sua igreja.
E faziam o que consideravam ser seu dever perante Deus (…)”. (Alma 43:45–46)
O Senhor aconselhou-os: “Defendereis vossas famílias mesmo até o derramamento de sangue”. (Alma 43:47)
Que o Brasil e o brasileiro volte à sua origem e permaneça firme nessa liberdade com a qual Deus nos fez livres (Alma 61:9)